quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Governos têm que ser eficientes. Ponto final.



No quesito eficiência, de modo geral os administradores públicos tomariam nota zero, se acaso a sociedade tivesse condição intelectual e, sobretudo, coragem para avaliar seu desempenho.
Os vícios implantados desde sempre, com loteamento de cargos e lotação de espaços com preferência para o quesito político-partidário, vem sangrando as finanças públicas e condenando a sociedade brasileira a um eterno martírio, face à péssima qualidade dos serviços prestados, salvo honrosas exceções. Para acudir “cumpanheiros” os gestores públicos têm, em alguns casos, escalado gente sem qualquer respaldo técnico e/ou moral para cargos de relevante importância.
Os casos mais recentes de corrupção, surgidos nas entranhas do governo federal, não são exceção; lamentavelmente, são a regra. Talvez, a diferença entre o “estilo” Lulla & Cia e os demais tenha sido a certeza da impunidade, azeitada pelos supostos dotes de divindade de Luís Inácio (O Ingênuo), que acabou induzindo os atores a cometer erros primários, grotescos até. A surrada tese de que “eu não sabia de nada” não cola mais.
No âmbito municipal, na iminência da mudança de guarda, seria prudente que o novo gestor atentasse para esse tipo de detalhe. De uma só tacada, resolveria inúmeros problemas crônicos e, certamente, colheria frutos políticos nas safras futuras.
Uma medida salutar e, penso, tardia, seria extinguir alguns cargos desnecessários, que foram criados ao longo do tempo apenas para acomodar “cumpanheiros” de campanha, sem considerar o efetivo interesse público. Cito, como exemplo, três cargos: superintendente-adjunto da SAE, vice-presidente da FAEC e secretário-adjunto da saúde.
Inovar exige criatividade. Porém, sobretudo, coragem para agir.

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